As inscrições rupestres e os petrogrifos há cerca de nove mil anos foram os primeiros vestígios da ocupação humana e os índios que habitaram a Chapada dos Veadeiros foram os Akroás, Ava-Canoeiros e Xancriabá. Bandeirantes descobriram minas de ouro em 1735 em Cavalvante e em 1750 um grupo de fazendeiros criou um povoado chamado Veadeiros (atualmente Alto Paraíso de Goiás) devido a grande quantidade de veados-campeiros.
A obra apresenta os diversos ciclos econômicos da região: ouro, trigo, cristal, pecuária e turismo. Principais fatos históricos: a passagem da Coluna Prestes em 1926; a viagem do coronel aviador Lysias Rodrigues pelo interior do Brasil, passando pela Chapada dos Veadeiros, deixando impressões sobre Veadeiros em 1933; a indicação da Chapada dos Veadeiros para integrar a área do Distrito Federal durante o governo do Presidente Gaspar Dutra em 1948; a chegada do turismo e dos grupos espiritualistas no começo da década de 1990.
A diversidade cultural da Chapada: os licores, doces, geléias, sabão artesanal de frutos do cerrado e florais do cerrado; as ervas medicinais.
Quanto a natureza, a obra enfatiza a importância do Cerrado como “caixa d‘água” do Brasil e pelo fato de fazer limite com as florestas Atlântica, Amazônica e com a Caatinga e pela presença de centenas de nascentes de rios que drenam para as principais bacias hidrográficas do Brasil.
Os atrativos turísticos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e do seu entorno como o Vale da Lua. No final do livro há um pequeno glossário dos termos espiritualistas, terapias holísticas e afins.