Quixadá: Terra dos Monólitos

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Capa do livro Quixadá: Terra dos Monólitos

Este livro destaca os monólitos, ou inselbergs, gigantescas e majestosas formações rochosas que se transformam em um verdadeiro vale de animais de pedra, como a Pedra da Galinha Choca. Tudo oferecido pela natureza do Sertão Central da Caatinga Cearense, uma das regiões mais espetaculares do Semi-Árido brasileiro, e o único bioma exclusivamente nacional.

Na história da ocupação de Quixadá a obra ressalta a construção do Açude do Cedro, iniciada em 1884, por iniciativa do Imperador Dom Pedro II, e terminada em 1906. Foi a primeira grande obra da Caatinga, que já naquele tempo procurava resolver o secular problema de armazenamento e distribuição da água no Nordeste.

A cultura quixadaense é só riqueza. Manifesta-se nos profetas populares da chuva, no exuberante folclore e em diversas formas de trabalho do sertanejo, como a extração do pó das folhas da carnaúba para a produção de cera, com infinitas utilidades.

Além do registro de parte da fazenda Não Me Deixes, situada em Reserva Particular do Patrimônio Natural, refúgio e inspiração da escritora Rachel de Queiroz, todas as outras iniciativas governamentais para a conservação dos ecossistemas da Caatinga estão centradas na proteção dos espetaculares campos de monólitos, os inselbergs de Quixadá. Essas iniciativas incluem a transformação dos monólitos em Monumento Natural, a criação de Unidades de Conservação nas áreas abrangidas pelos monólitos, e o tombamento do conjunto de monólitos como Bem Natural e Histórico.

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